Números quando expressivos são um ótimo recurso para compor uma primeira página de jornal. Eles dão força, servem de referência e impactam no desenho da capa.
Nos Estados Unidos 100.000 pessoas morreram vítimas do coronavírus.
E quatro jornais encontraram formas diferentes para estampar esse número em suas capas.
O The Washington Post, de Washington DC, soube apresentar uma arte com número e infográfico, e que valorizou completamente o layout de forma elegante e ao mesmo tempo, sombria, como é o assunto. O fundo negro reforça bem essa ideia de algo terrível, mas não torna a página vulgar ou apelativa.
Esse mesmo fundo negro causa outra impressão no La Opinión, de Los Angeles. Com os números em vermelho e trechos do texto em amarelo, a linha mais popular do jornal fica evidente na peça inserida. Chama a atenção e dá o ar de tragédia.
O fundo negro, referência em chamadas alusivas a tragédias, também foi o recurso escolhido pelo The Santa Fe New Mexico, de Santa Fe, mesmo que de forma um pouco mais acanhada abrangendo uma pequena área da capa, mas ainda assim, destacando os números.
A mesma linha do The Washington Post foi adotada pelo Star Tribune, de Minneapolis, mas de forma mais clean. Números e infográfico formam uma arte bem explicativa sobre os casos de covid 19 nos EUA.
Uma apresentação mais simples foi a escolhida pelo St. Louis Post-Discpatch. de St. Louis, mas como disse no início do post, o número, em letras maiores e grossas, se destacam e chamam a atenção dos leitores.