quarta-feira, 8 de julho de 2020

Um ano de coluna social

No dia 29 de junho de 2019 era publicada a primeira página da nova colunista social do jornal A Tribuna, Cristina Guedes. Juntando-se ao time formado por Marcio Barbuy e Fernanda Lopes, Cristina, com vasta experiência no jornalismo televisivo, veio com uma linguagem própria, um colunismo com uma identidade toda sua.

Desde as primeiras conversas para criar o layout da coluna, ficou claro que a ideia eram páginas leves, harmoniosas, requintadas.

A começar pelo nome da colunista no cabeçalho da página. Fugimos da tradicional fonte usada em todo o jornal para uma letra caligráfica, que deu um ar jovem e ao mesmo tempo, refinado. Tanto que essa tipologia foi adotada também nas páginas dos outros colunistas, criando a identidade entre eles.



Na primeira coluna, procuramos deixar espaços vazios para dar respiro ao layout, tornando a leitura agradável e linearn tendo como característica o recorte de uma foto, entrando em outra, dando um ar de revista à página.


Esse detalhe, de uma foto entrando um pouco dentro de outra foi mantido nas páginas seguintes.




Com o passar do tempo, fomos incrementando a página, acrescentando recursos que agregam identidade aos textos, como elementos infantis na página especial de Dia das Crianças; detalhes elegantes quando tivemos notas sobre casamentos;  margem com as cores da Argentina em homenagem a um empresário da cidade;  a famosa calçada copacabana quando a reportagem era sobre o Rio de Janeiro,  moldura de Van Gogh e Miró quando esses artistas foram citados. E teve muito mais.

















No meio do caminho teve a série Em Terras do Tio Sam, onde Cristina narrou sua viagem de moto pelos Estados Unidos. Em cada edição, uma nova aventura.





Tirando a parte gráfica, um detalhe característico da página obteve sucesso e reconhecimento, engrandecendo o ideal da coluna: O Fazendo a Diferença, onde Cristina nos brinda com histórias de superação, de triunfo, de, como diz o título, pessoas que fazem a diferença.

A cada página o desafio é grande. Manter o layout afinado com o texto. E acho que em algumas, a gente se superou, como na homenagem às mulheres e às mães.




E teve posição. Contra o racismo e o preconceito. A página negra, somente com texto. Ideia toda de Cristina. Eu, apenas, organizei as letras e o texto para dar forma ao que ela tinha pensado.


E assim passou-se 1 ano.

Aqui um pouco da história dessa coluna que transcende o social. É uma coluna jornalística sim.
Que venham mais...mais anos, mais 1, 2,3, 4...


terça-feira, 7 de julho de 2020

Entre linhas, agulhas e panos


Em época de pandemia, o confinamento muda a rotina das pessoas, transforma suas vidas.Algumas, descobrem ser capazes de fazer coisas que nem imaginavam. Um exemplo disso tenho dentro de minha casa. Minha esposa Sheyla.

Do nada começou a costurar. Primeiro, confeccionou máscaras para proteger a nós, de casa, e os familiares próximos.

Sem pretensões maiores, surgiram pedidos de encomendas. O que era algo caseiro tomou um ar profissional. E a máquina de costuras entrou em ação. O leque de produtos foi se abrindo. Além das máscaras, sacolas de pano, jogos americanos, panos de prato e muito mais. Tudo de forma autodidata. E aí, surgiu o Artes da Sheyla nas redes sociais facebook e instagram

E enquanto minha esposa costura, arremata, cria maravilhas com panos e tecidos, tento registrar com minhas lentes esse momento mágico, o da transformação de um simples pedaço de pano em roupas, bolsas, máscaras e tudo mais que a criativa mente dela imaginar.

Daí surgiu esse 'ensaio fotográfico' Entre linhas, agulhas e panos.