Desde as primeiras conversas para criar o layout da coluna, ficou claro que a ideia eram páginas leves, harmoniosas, requintadas.
A começar pelo nome da colunista no cabeçalho da página. Fugimos da tradicional fonte usada em todo o jornal para uma letra caligráfica, que deu um ar jovem e ao mesmo tempo, refinado. Tanto que essa tipologia foi adotada também nas páginas dos outros colunistas, criando a identidade entre eles.
Na primeira coluna, procuramos deixar espaços vazios para dar respiro ao layout, tornando a leitura agradável e linearn tendo como característica o recorte de uma foto, entrando em outra, dando um ar de revista à página.
Esse detalhe, de uma foto entrando um pouco dentro de outra foi mantido nas páginas seguintes.
Com o passar do tempo, fomos incrementando a página, acrescentando recursos que agregam identidade aos textos, como elementos infantis na página especial de Dia das Crianças; detalhes elegantes quando tivemos notas sobre casamentos; margem com as cores da Argentina em homenagem a um empresário da cidade; a famosa calçada copacabana quando a reportagem era sobre o Rio de Janeiro, moldura de Van Gogh e Miró quando esses artistas foram citados. E teve muito mais.
No meio do caminho teve a série Em Terras do Tio Sam, onde Cristina narrou sua viagem de moto pelos Estados Unidos. Em cada edição, uma nova aventura.
Tirando a parte gráfica, um detalhe característico da página obteve sucesso e reconhecimento, engrandecendo o ideal da coluna: O Fazendo a Diferença, onde Cristina nos brinda com histórias de superação, de triunfo, de, como diz o título, pessoas que fazem a diferença.
A cada página o desafio é grande. Manter o layout afinado com o texto. E acho que em algumas, a gente se superou, como na homenagem às mulheres e às mães.
E teve posição. Contra o racismo e o preconceito. A página negra, somente com texto. Ideia toda de Cristina. Eu, apenas, organizei as letras e o texto para dar forma ao que ela tinha pensado.
E assim passou-se 1 ano.
Aqui um pouco da história dessa coluna que transcende o social. É uma coluna jornalística sim.
Que venham mais...mais anos, mais 1, 2,3, 4...