sábado, 21 de novembro de 2020

Não há racismo no Brasil?

 Homem negro é morto...

Homem negro espancado...

Homem negro assassinado...

Assassinato de homem negro...

Sim. Essas são as manchetes de hoje dos jornais brasileiros. Um dia após o Dia da Consciência Negra.

João, espancado e assassinado por seguranças em um supermercado de Porto Alegre.

Capas com fundo preto, com ar de revolta, com cara de indignação.

Não é o caso de dizer se um jornal acertou ou se outro errou na criação de seu layout. Não é o caso de analisar ou criticar as criações gráficas dos veículos.

É registro. Histórico. E prova. Prova para aqueles que tem a pachorra de dizer que no Brasil não existe racismo.






















sexta-feira, 20 de novembro de 2020

O racismo e a morte no mercado, em charges

João Alberto, um homem negro de 40 anos, foi ao supermercado em Porto Alegre. E lá ele foi espancado e morto pelos seguranças do mercado, às vésperas do Dia da Consciência Negra, feriado em referência a Zumbi dos Palmares.

Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram a violência do espancamento e o drama dos socorristas tentando salvar a vida de João.

Os chargistas brasileiros souberam retratar em suas artes o sentimento de repúdio e indignação. Um tema difícil de ser ilustrado, com o grande risco de ultrapassar a linha limite do bom senso. Mas com muita inteligência e cuidado, conseguiram, através das charges, demonstrar toda a repulsa que o ato desperta.

PADRON


CELLUS

THIAGO CHARGISTA

MUNDANO_SP

QUINHO


CUSTÓDIO


THYAGÃO

CLAYTON

QUINHO


FERNANDES

FRAGA

GILMAR

LUSCAR

PELICANO

SID

ZOP

THIAGO

TÚLIO CARAPIÁ



FERNANDES

BRUM

AROEIRA

AMARILDO

BIRA

CELLUS

FRAGA

FRANK

GENILDO

J.BOSCO

LUSCAR

DALCIO

DUKE

GEUVAR

NANDO MOTTA


FONTE: redes sociais e chargeonline.com.br


100 mil mortes por Covid no México

 O México ultrapassou a marca de cem mil mortos por Covid 19.

O número foi destaque nas capas dos jornais mexicanos.

Das primeiras páginas uma me despertou o interesse: O Diário 24 horas.

O jornal tinha boas e impactantes fotos. Teve a ideia de sair do tradicional 'numerão' usando rostos e histórias. Mas se apequenou.

Dividiu a capa com outros assuntos. Deixou as imagens pequenas. Poluiu a capa. Perdeu a chance de criar uma primeira página marcante, histórica. Uma capa-poster, monotemática, somente com as impactantes e expressivas fotos. Perdeu a chance. Seria fantástica.

Cronica, El Heraldo, La Razón e Milenio souberam criar capas à altura da tragédia dis 100 mil mortos.











4 capas

 Quatro capas da WSJ Mag.