Ficou pronto o livro de poesias de Rodrigo Ladeira. Médico, pintor e escritor, Desta Coisa & Outras Coisas é a segunda obra dele, e fala sobre as paixões, as reflexões, as inquietações do autor e sua relação com o mundo.
Diagramei o livro e criei o projeto gráfico. É um visual simples, mas que eu achei que ficou muito elegante.
Como as poesias estão dividas em duas partes (Desta Coisa uma e, Outras Coisas, outra), segui essa linha no projeto gráfico, a divisão, a separação.
A começar pela capa. O primeiro modelo que eu havia feito era um fundo amarelo (cor predominante nas telas do autor) separado ao meio como um papel rasgado. Dentro desse rasgo, os temas das poesias encontradas no livro. A fonte do título do livro a Adler, que lembra muito a tipologia das antigas máquinas de datilografia.
Mas, por ser um livro de um escritor que também é artista, pintor, e que costuma usar e abusar das cores em suas obras, achei que estava muito simples, sem cor, sem vida.
Então, me lembrei de um quadro pintado por ele e me inspirei para criar um segundo modelo. O uso de linhas, espaços e formas geométricas, e as cores azul, vermelha e amarela deram, na minha opinião, um ar moderno à capa. Esse quadro que ele havia pintado era inspirado na obra do holandês Piet Mondrian, e, a capa do livro estava idêntica às suas telas. Então, depois de pensar um pouco, resolvi mudar para não ser acusado de plágio. Mas foi uma grande coincidência.
Para o terceiro modelo de capa (o que ficou) resolvi juntar os dois primeiros. A ideia foi manter o 'rasgo' no centro com os títulos das poesias dentro e, adicionar mais cores, deixar tudo com mais vida.
Depois de algumas experiências, cheguei a esse modelo. As cores verticais são neutras e serenas, nada muito chamativo, e com suas larguras diferentes dão o tom moderno que eu queria.
E seguindo com a ideia de separação, usei duas fontes para o título. Para o Desta Coisa, escolhi a Berlin Sans, por ser mais forte e, a Bradley Hand, para o Outras Coisas, por me parecer moderna.
Quanto ao miolo, resolvi manter também a ideia de divisão, de opostos. Para isso, na primeira parte do livro que estão os poemas do Desta Coisa, apliquei um fio vertical no lado esquerdo das páginas.
Já para a segunda parte, que é formada pelos poemas do Outras Coisas, o fio foi aplicado no outro o canto, o direito, mantendo assim a linha do projeto gráfico, que pode ser resumida na frase Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Mas, por ser um livro de um escritor que também é artista, pintor, e que costuma usar e abusar das cores em suas obras, achei que estava muito simples, sem cor, sem vida.
Então, me lembrei de um quadro pintado por ele e me inspirei para criar um segundo modelo. O uso de linhas, espaços e formas geométricas, e as cores azul, vermelha e amarela deram, na minha opinião, um ar moderno à capa. Esse quadro que ele havia pintado era inspirado na obra do holandês Piet Mondrian, e, a capa do livro estava idêntica às suas telas. Então, depois de pensar um pouco, resolvi mudar para não ser acusado de plágio. Mas foi uma grande coincidência.
Para o terceiro modelo de capa (o que ficou) resolvi juntar os dois primeiros. A ideia foi manter o 'rasgo' no centro com os títulos das poesias dentro e, adicionar mais cores, deixar tudo com mais vida.
Depois de algumas experiências, cheguei a esse modelo. As cores verticais são neutras e serenas, nada muito chamativo, e com suas larguras diferentes dão o tom moderno que eu queria.
E seguindo com a ideia de separação, usei duas fontes para o título. Para o Desta Coisa, escolhi a Berlin Sans, por ser mais forte e, a Bradley Hand, para o Outras Coisas, por me parecer moderna.
Quanto ao miolo, resolvi manter também a ideia de divisão, de opostos. Para isso, na primeira parte do livro que estão os poemas do Desta Coisa, apliquei um fio vertical no lado esquerdo das páginas.
Já para a segunda parte, que é formada pelos poemas do Outras Coisas, o fio foi aplicado no outro o canto, o direito, mantendo assim a linha do projeto gráfico, que pode ser resumida na frase Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Para quem gosta de poemas é um prato cheio. Para que não gosta, vale a pena ler. Não são poesias chatas, cansativas. São textos curtos, bem estruturados, que prendem a atenção e também, servem de reflexão. Sou suspeito para falar, mas vale a pena ler.
Nenhum comentário:
Postar um comentário