Se vira! Alusão ao termo que os editores normalmente dizem aos diagramadores quando querem fechar uma página com muito texto, pouca imagem e nenhum recurso. E ainda assim querem uma página bonita. Se vira!
Os concorrentes Folha e Estadão tiveram mesma ideia para suas capas de hoje.
Uma sequência de fotos do embate entre o presidente Bolsonaro e um youtuber na frente do Palácio da Alvorada.
As fotos são de reprodução da TV Globo.
Visualmente, a sequência de imagens funciona muito bem, servindo como narrativa para o assunto registrado na capa do jornal.
Em 21 de julho de 1987 era lançado o disco de estreia de uma das principais bandas de rock da história: Appetite for Destruction, do Guns N' Roses. O LP é considerado um dos mais importantes lançamentos tendo clássicos como Sweet Child O' Mine, Paradise City, Welcome to the Jungle, dentre outros.
Mas vamos falar, rapidamente, da capa, que causou polêmica sendo substituída em alguns países, inclusive nos Estados Unidos.
O nome do disco foi tirado de uma ilustração de Robert Willians, que retrata uma mulher vítima de estupro por um robô, com as calcinhas na altura dos joelhos. O robô estuprador aparece prestes a ser punido por uma vingadora máquina assassina. Essa imagem foi considerada obscena e depreciativa contra as mulheres, sendo substituída, nos países em que foi censurada, pela imagem do crucifixo com as caricaturas dos membros do grupo como se fossem caveiras, a mesma imagem que o vocalista Axl Rose tem tatuada no antebraço.
Na época, a banda alegou que a capa de Appetite for Destruction era uma declaração simbólica, com o robô representando o sistema industrial que está estuprando e poluindo o meio ambiente.
A capa substituta foi desenhada pelo tatuador Billy White Jr., seguindo ideia de Axl Rose, que pediu um trançado no crucifixo em referência à banda irlandesa Thin Lizzy.
A imagem de um policial hidratando um guarda real é a foto do dia nas capas dos jornais da Inglaterra. O calor extremo bate recordes na Terra da Rainha, registrando temperaturas nunca antes marcadas pelos termômetros.
O assassinato em público do ex-premiê do Japão, Shinzo Abe, está nas primeiras páginas dos jornais nipônicos.
Ainda que o idioma, a forma da escrita e o padrão gráfico dos jornais japoneses siga uma linha completamente diferente dos jornais do ocidente, percebe-se que é o assunto do dia, parecendo que as capas destinam todo o seu espaço do tema, principalmente pelo fato de ser um país não acostumado com a violência.
Nota-se que todos seguem um mesmo padrão. Excluíndo-se o The Japão Times que é em inglês e segue a linha dos jornais norte-americanos, os demais tiveram a mesma ideia para concepção de suas capas. Nada diferente.
E chegou ao fim o mandato do primeiro ministro do Reino Unido Boris Johnson, que renunciou após uma série de escândalos e rejeição dentro do próprio partido.
E o The end foi parar nas capas dos jornais de hoje da Terra da Rainha.
Em 7 de julho de 2019 os jornais brasileiros estampavam em suas capas a morte de João Gilberto, o pai da Bossa Nova.
Vale relembrar.
Para deixar o leitor bem informado, uma arte simples, mas funcional.
O governo de São Paulo irá reduzir o ICMS para deixar a gasolina mais barata. E para compor a manchete, uma mangueira de combustível com os preços médios de janeiro a junho deste ano. Não é um gráfico de aumento ou queda de preços, apenas uma forma de contextualizar o leitor nos preços da gasolina, mês a mês.
O Valor Econômico, jornal especializado em economia, finanças e negócios, aderiu ao Dia do Orgulho LGBTQI+, colocando em seu logotipo as cores da bandeira do movimento.
Uma bela sacada.
