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sábado, 6 de novembro de 2021

Marília Mendonça: as capas dos jornais, com bom e mau gosto, de hoje

Em design editorial existe uma linha entre o bom gosto e o mau gosto. E essa linha é muito subjetiva estando atrelada aos conceitos pessoais de quem cria e de quem vê, no caso o designer e o leitor.

O que é bom gosto para uns é mau gosto para outros. E vice-versa.

Jamais existirá a unanimidade.

E quando o assunto é morte, essa linha limitadora do bom e do ruim fica mais estreita,  passível de erros e acertos.

Os jornais brasileiros hoje destacam em suas capas a tragédia da queda do avião que vitimou a cantora Marília Mendonça no auge da sua carreira. Fotos grandes, algumas de página inteira, manchetes de uma palavra só, peças especiais elaboradas para consternar o sentimento de tristeza.

A cantora merecia tal espaço.

Mas voltando ao bom e ao mau gosto, temos as ideias parecidas do Meia Hora e do Correio Braziliense: a última viagem da cantora. 

E como executar isso?

Os dois jornais escolheram a mesma imagem, da cantora carregando seu violão, puxando a mala no aeroporto, embarcando no avião em que faria o voo fatídico.

O Meia Hora, talvez seguindo o seu conceito de popular, tentou passar a ideia de que a cantora teria ido para céu, numa criação visual que nos remete ao filme Ghost, Do Outro Lado da Vida,  quando a luz surge vindo buscar as almas das pessoas boas e levá-las ao paraíso.


Sinceramente, achei de mau gosto.

Já o Correio Braziliense, talvez seguindo o seu conceito de clássico, passou de forma elegante, bonita e tocante, a mesma ideia, em um layout clean que se torna uma bela homenagem à cantora.


Sinceramente, achei de bom, ou melhor, ótimo gosto.

Mas como todos sabemos, gosto é gosto. Cada um tem o seu.

O goiano Jornal Daqui também utilizou a mesma imagem, mas da forma tradicional. Simples e direta, sem correr riscos.



Aproveitem e confiram as capas de hoje dos jornais brasileiros tendo a morte da Marília Mendonça como tema principal.



























terça-feira, 5 de outubro de 2021

Agonia no mundo - queda das redes

 Sim. Parece exagero ou filme de terror. Mas foi assim que ficaram as pessoas em boa parte do planeta com a queda dos três poderosos apps da internet: whatsapp, facebook e instagram.

Sem as redes sociais e sem o principal app de troca de mensagens, negócios não foram feitos, vendas não se concretizaram,  o mundo ficou 'fora do ar'.

E isso, certamente, iria parar nas capas dos jornais, sendo manchete ou não.

Dentre os que procuraram criar algo diferente, uma similaridade: o uso dos ícones dos apps, caídos ou quebrados.

Foi assim em A Tribuna. Os 'apps', foram aplicados no topo da página como se estivessem quebrados. Uma peça chamativa e bem explícita, transmitindo ao leitor a ideia clara, onde só de olhar ele sabe o que aconteceu, mesmo sem ler o texto.

 


Seguindo essa ideia de ícones quebrados e queda dos app vieram Diário de Pernambuco, Estado de Minas, o também mineiro Super Notícia e o paulistano Metro, que se aproveitou de O Grito, de Edvard Munch, para mostrar a agonia no mundo na tarde de ontem.







Vale citar também o Folha de Pernambuco, com o uso do emogi de pavor, o Correio*, da Bahia, e O Povo, do Ceará que unindo arte e criatividade levaram a informação aos seus leitores.






O carioca Extra e A Tarde, da Bahia, foram mais comedidos em suas peças.



Outra ideia que funcionou foi o uso de fotos como fizeram o gaúcho Correio so Povo e o Jornal do Commercio, de Pernambuco, o cearense O Estado é o Jornal de Brasília.
















sábado, 28 de agosto de 2021

Feijão ou fuzil?

 Depois de mais uma frase insana do presidente, dois jornais mostraram, em suas capas, o que é mais necessário para o povo nos dias de hoje.

O Estado de Minas e o Extra estampam em suas primeiras páginas a realidade de uma grande parcela da população brasileira, que não tem onde morar, o que comer e ainda tem de ouvir declarações estapafúrdias de quem  deveria lutar para ajudá-la.

FEIJÃO é mais importante que FUZIL.





sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Tarcísio Meira

 E a Covid 19 levou Tarcísio Meira, um dos símbolos da televisão brasileira. A importância do artista pode ser medida pelas capas dos jornais brasileiros. Do norte ao sul do País, em destaque ou chamadinha, Tarcísio Meira está lá. Está presente.

A capa do carioca Extra ficou linda. Impactante e elegante. Como o ator merecia.

Em A Tribuna, para confeccionar a primeira página, a ideia foi, desde o primeiro momento, colocar a chamada no alto, acima da manchete. Essa chamada teria diversas fotos dos vários personagens interpretados por ele.

Mas no momento em que eu montava a capa, pensei um pouco além, em ser diferente. Imaginei que muitos, ou a maioria dos jornais, iriam sair com essa ideia, de várias fotos. Então, resolvi colocar nomes dos personagens que marcaram a carreira de Tarcísio e junto, um imagem do ator, já com certa idade, como se estivesse olhando para esses nomes, como se estivesse relembrando sua longa e magnífica carreira.

Assim foi a capa de A Tribuna.


Abaixo as capas e as páginas internas dos jornais brasileiros em homenagem a Tarcísio Meira.





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