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quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

20 de janeiro de 1982. A morte precoce da Pimentinha.

No dia 20 de janeiro de 1982, os jornais brasileiros estampavam em suas primeiras páginas, a morte precoce, aos 36 anos, da pimentinha Elis Regina. Ela morrera no dia anterior em São Paulo, após uma parada cardíaca enquanto conversava ao telefone com o namorado Samuel MacDowell Figueiredo. Ainda que até tenha sido muito contestada, exames atribuíram o consumo de cocaína associado ao uso de bebida alcoólica como causa da morte.

A morte de Elis Regina, no auge da carreira, causou forte comoção em todo o País. Os grandes jornais brasileiros noticiaram em suas capas o velório da cantora, não tendo pudores em publicar fotos de Elis postada no caixão.

E por falar nas fotos, a imagem da capa da Folha de S. Paulo, é impactante e serena. 


Tirada do alto, parece transformar a pimentinha em uma santa. Um belo registro feito por Ubirajara Dettmar. Para entender como ele fotografou Elis no caixão, um depoimento do jornalista Carlos Brickman ao Observatório da Imprensa: 

"De repente, vindos do nada, começam a cair confetes em cima do caixão. Houve quem imaginasse um milagre. Não, nada disso: numa das vigas do salão, arrastava-se um cavalheiro gordo e baixinho, com uma imensa câmera e diversas lentes. No Teatro Bandeirantes, onde havia bailes de Carnaval, o confete se amontoava nas vigas, e ao arrastar-se por elas o maluco provocou o milagre. O maluco, claro, era U. Dettmar – ou, por extenso, Ubirajara Dettmar, um esplêndido fotógrafo, um grande repórter, gente fina."

Internamente, os jornais usaram a tradicional fórmula depoimento de amigos, opinião de críticos e especialistas, história da vida. Fórmula adotada também por O Estado de S. Paulo e O Globo. Páginas com blocos imensos de texto e fotografias em tamanhos acanhados. Nota-se que a prioridade era o texto, a informação, em detrimento ao lado visual. Mesmo que ficassem páginas pesadas. 















As revistas Veja e IstoÉ, também trouxeram em suas capas a morte de Elis Regina.




Valeu, Elis!

O jornal independente Lira Paulistana, um dos primeiros guias de cultura e lazer do Brasil, também estampou Elis Regina em sua capa, mas, diferente da grande mídia da época, optou por outro rumo: a exaltação do legado deixado pela cantora, a começar pela manchete da página em letras garrafais, completamente diferente dos padrões visuais gráficos dos jornais comerciais.

Entre o material publicado recheado com fotos e depoimentos da cantora, o jornal levou aos leitores um crônica inédita de Caio Fernando Abreu, grande fã de Elis, onde lamenta a morte da Pimentinha.

No Lira Paulistana, tablóide que durou apenas 12 edições, Paulo Caruso também prestou homenagem à cantora na tirinha Mil e Uma Noites.







sábado, 26 de dezembro de 2020

Hoje na história - Charles Chaplin morre dormindo


 

No dia 26 de dezembro de 1977, chegavam às bancas os jornais com a notícia da morte de Charles Chaplin, o criador de Carlitos. Ele falecera no dia anterior, dormindo, na noite de Natal.

A Folha de S.Paulo publicou uma Ilustrada especial com 6 páginas sobre o ator, contando a vida e a obra dele, desde a origem, a vida profissional e pessoal, a carreira, o fim.


Explorando bastante as fotos, mesmo com a tradição da época de textos grandes nas página, Folha já demonstrava diferenciais gráficos/visuais. 

Dividiu os textos em sete capítulos, cada qual iniciado por uma vinheta com numeral romano e o título do capítulo, criando uma linha, uma sequência natural sobre a história contada.






 Além disso, para identificar melhor ao leitor as páginas especiais, implantou uma vinheta no alto das páginas, com o rosto de Carlitos, algo de fácil compreensão ao leitor.




O Globo também dedicou uma chamada no alto de sua capa, com foto e duas páginas internas, fazendo uma varredura na vida do ator.

















terça-feira, 16 de junho de 2020

A inaguração do Maracanã

O estádio do Maracanã comemora hoje 70 anos.

Na época da inauguração, o carioca Jornal dos Sports dedicou sua capa ao novo estádio municipal.

Cerca de 150 mil pessoas participaram da festa, que teve em campo a partida entre as seleções carioca e paulista.


O curioso na história dessa capa do Jornal dos Sports, na época o principal diário esportivo do Rio de Janeiro, é que os textos foram escritos por Mário Filho, idealizador do estádio e que em 1966, após sua morte, deu se nome ao Maracanã.

O entusiasmo de Mário Filho e do Jornal dos Sports com o estádio fica evidente na composição de sua capa em relação a outros jornais, mesmo os tradicionais cariocas O Globo, que deu mais espaço no segundo caderno de sua edição vespertina (na época o jornal tinha também a edição matutina) e Jornal do Brasil.


O GLOBO (edição vespertina)

JORNAL DO BRASIL



FOLHA DA MANHÃ


O ESTADO DE S.PAULO 

DIÁRIO DA NOITE







sábado, 22 de maio de 2010

A história das fontes

Para quem gosta, trabalha com, necessita ou apenas se interessa por fontes, o site tipografos.net é bem legal. Ele possui vários links que mostram a história das fontes, como são criadas, os tipógrafos mais famosos, as letras mais conhecidas. Vale a pena passar um tempinho navegando pelos links.