quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

A véspera do Natal ao redor do mundo

Como já é tradição aqui no Se Vira, as capas de jornais do mundo inteiro nesta véspera de Natal. Uma viagem ao redor do planeta.












































































Tudo azul em Portugal

 Nas capas dos esportivos portugueses, tudo azul. Porto venceu Benfica e conquistou a Super Taça.

Ontem, postei as capas pré-jogo, com uma 'vantagem' para A Bola, que veio com o melhor layout.

E a expectativa hoje era pelo pós-jogo.

Como disse, se fosse eu editor de arte ou capista de A Bola, manteria a linha da ilustração com os treinadores.

Mas a opção foi pela foto do time comemorando. Perdeu a chance de ser diferente e se destacar dentre os outros. Mas acabou por ficar um tanto igual ao Record e ao O Jogo.

E para ficar mais igual, A Bola e O Jogo vieram com o mesmo título, talvez, no caso de A Bola, uma ligação com a ilustração da capa do dia anterior, onde os treinadores apareceram trajados de Papai Noel.










quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

No Rio, Crivella e a prisão

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, foi preso sob acusação de liderar esquema de corrupção no QG da propina.

Os jornais cariocas estampam mais essa vergonha política em suas capas.

Tirando o tradicional e habitual O Globo, os populares vieram com com seus propósitos claros e definidos.


O sempre irreverente Meia Hora seguiu sua linha de sátira e bom humor, colocando Crivella no universo do xadrez, em um duplo sentido alusivo à Caras, a revista das celebridades.

O Extra, com seu tradicional fundo preto, explora o título com letras garrafais, enquanto O Dia, cria uma composição com o título, formando uma espécie de grade.






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O tema é ruim, mas pelo menos nas capas dos jornais populates, os cariocas estão bem servidos.


A Bola em primeiro, O Jogo em segundo, Record em terceiro

Em Portugal terá clássico no futebol. Porto x Benfica.

Nas capas dos esportivos portugueses, 3 maneiras diferentes de apresentar o jogo. 

O Jogo e A Bola destacam o duelo dos treinadores. De um lado, Sérgio Conceição, do outro, Jorge Jesus. E na batalha dos jornais pela melhor capa, A Bola levou vantagem, com uma ilustração que além de divertir, informa e dá leveza à primeira página, fugindo do tradicional modelo com fotos dos treinadores, um olhando para o outro, algo que se faz constantemente quando se quer mostrar que há destaques em cada equipe.

Não que seja errado usar as fotos. Mas a ilustração encanta e consegue criar um universo diferente da imagem fotográfica, um universo paralelo fruto da ideia do autor, em que os treinadores aparecem vestidos de Papai Noel, cada qual com a cor do seu time, duelando um contra o outro. 

Muito boa a ideia e a execução da arte.

Já o Record puxa para o lado de dois veteranos, dois pesos pesados como ele estampa na capa: Pepe e o brasileiro Luisão.

Se fosse um campeonato pela melhor capa do dia,  o jornal A Bola estaria disparado na frente. Agora é esperar para ver a capa do dia seguinte, do pós-jogo.

Se fosse eu editor de arte ou capista de A Bola, daria continuidade. Usaria a mesma ilustração, os mesmos personagens, mas em outra situação. Com um vencedor e outro vencido, ou, caso de empate, com ambos em posições parecidas.

Vamos aguardar.





terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Mea-Culpa

O gratuito italiano Leggo fez um 'mea-culpa' em uma retrospectiva diferente: apontou os próprios erros publicados durante 2020.

Dados incorretos sobre o percentual de casos de Covid na Itália, informação equivocada sobre o autor de um espancamento, erro ao noticiar a origem do apelido do ex-jogador Paolo Rossi, estão dentre os assuntos abordados nesse exame de consciência.




HOJE NA HISTÓRIA - A MORTE DE NELSON RODRIGUES


No dia 22 de dezembro de 1980 os jornais brasileiros traziam em suas páginas a morte do jornalista, escritor e teatrólogo Nelson Rodrigues, que ocorrera no dia anterior, no Rio de Janeiro. Ele tinha 68 anos e teve como causa complicações cardíacas e respiratórias.

Nascido no Recife, passou praticamente sua vida toda na capital fluminense. Começou a escrever os 13 anos no jornal A Manhã, de propriedade de seu pai, como repórter policial, onde teve contato com relatos de crimes passionais e sobre a sociedade que tanto fez parte de suas peças.

Escreveu também em O Globo, no O Jornal, do grupo Diários Associados, de Assis Chateaubriand e no Última Hora, de Samuel Wainer.

O Globo dedicou duas páginas ao escritor, além da foto do velório em sua capa. Contou a história, a vida, relembrou a trajetória de Nelson Rodrigues, e publicou depoimentos de personalidades das áreas da cultura e esportes, como Dias Gomes, Arnaldo Jabor, Jorge Amado, João Havelange, Fernanda Montenegro, Lucélia Santos e o santista Plínio Marcos.

O Estadão também publicou duas páginas, mas na primeira página, apenas uma chamada simples, sem foto. Já a Folha, dedicou a capa da Ilustrada à morte de escritor, publicando em sua primeira página, no alto, ao lado da manchete, a chamada com foto.















segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

O adeus a Nicette Bruno

Nicette Bruno, uma das mais talentosas atrizes do Brasil, perdeu a luta contra a Covid-19. Mais uma vítima desse vírus silencioso que não perdoa ninguém.

E a importância dela pode ser medida pelas capas dos jornais brasileiros de hoje. De norte ao sul, seja uma chamadinha ou um destaque, ela está lá, brilhando nas primeiras páginas, assim como sempre brilhou no cinema, teatro e televisão.

Além das capas, algumas páginas internas dos jornais de hoje. Como sempre, Correio Braziliense veio com a mais bonita, uma linda ilustração feita por Kleber,  com destaque no alto da página, fazendo jus ao talento de Nicette Bruno.