Zíper e cadeado para trancar Portugal

 A segunda onda da pandemia do coronavírus chegou mais forte que a primeira e Portugal resolveu fechar tudo, em um novo confinamento para tentar combater o avanço do número de mortos

O Diário de Notícias passou um cadeado em sua página, agregando ao gráfico de mortos a ideia perfeita de fechamento e reclusão.

O gráfico é simples, e de forma simples também demonstra o avanço do número de mortos pela doença num período de 6 dias, os 6 dias negros.

O uso do cadeado posicionado na letra s do título é uma escolha acertada para transmitir  ao leitor a ideia de uma porta fechada, lacrada, onde ninguém mais entra e ninguém mais sai. Assim, subentende-se a necessidade de ficar em casa, de se precaver.

Outra ideia bastante criativa foi a do super premiado i.

Com um grande zíper fechando o mapa de Portugal essa foi uma solução bastante interessante e diferente para ilustrar a notícia do confinamento.

O zíper preto no fundo amarelo ganha destaque e se sobressai, deixando claro e evidente a ideia que se quer passar.

Duas belíssimas ideias e com perfeitas conclusões.

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Ontem e hoje. Brasil x Argentina

Dois jogos.

Duas batalhas.

Dois países.

Uma só rivalidade. 

Brasil x Argentina.

As semifinais da Libertadores de América teve os confrontos entre Palmeiras e River Plate; Santos e Boca Juniors. 

E deu Brasil.

Palmeiras e Santos venceram e fazem a final, em jogo único, ainda este mês, no Rio de Janeiro.

Nas capas de ontem dos jornais argentinos, a decepção pela eliminação do River, considerada talvez a melhor equipe e a mais cotada para ganhar o título.

Nas Capas de hoje, o choro pelo Boca Juniors.

Os jornais seguiram a linha de dedicar o mesmo espaço a cada um dos times. As capas são praticamente iguais. A excessão é o La Nacion, que publicou uma foto grande do jogo do River Plate e, para o Boca, uma pequena imagem no alto da página.

A manchete do dia

Vem de Minas Gerais a melhor manchete do dia.

Provocativa.

Relembrando a frase do presidente Jair Bolsonaro no início da pandemia de que tudo não passava de uma gripezinha, o jornal  Estado de Minas agregou a isso a comprovação da eficácia da vacina contra o coronavírus (algo também desacreditado pelo presidente).

Com isso o jornal informa e, ao mesmo tempo, dá um tapa com luvas de pelica no presidente.

Enquanto isso, no Rio de Janeiro, o satírico Meia Hora tira onda com os vencimentos desse início de ano ( boletos, contas, impostos) e aproveita para tirar uma casquinha com os times do Flamengo e do Botafogo.

O jornal informa e ao mesmo tempo diverte.

As contas para a homenagem

O goiano O Popular fez as contas.

Para homenagear com um minuto de silêncio os 7.007 mortos por Covid no estado de Goiás, seriam necessários 4 dias, 20 horas e 47 minutos.

E a conta virou manchete.

Manchete de capa bem pensada. 

No dia em que os jornais mancheteiam a eficácia da vacina contra o coronavírus, o O Popular soube manter-se no assunto mas com uma outra visão.

Muito bom. 

Mas ao meu estilo, para ficar 100%, eu abriria mão das outras chamadas (se fosse possível) e faria a capa toda com a manchete, com mais fotos das vítimas da covid, uma capa monotemática.

O logo virou charge

A notícia do fim da produção da Ford no Brasil foi motivo para que os chargistas brasileiros usassem o logo da empresa para mostrar o descantentamento geral.

AROEIRA

SID

SPONHOLZ

ZE DASSILVA

PELICANO

Fredy Varela

FONTE www.chargeonline.com.br e redes sociais dos autores

A Ford nas manchetes

O anúncio de que a Ford, depois de mais de um século, irá parar de fabricar carros aqui no Brasil, é a manchete dos jornais brasileiros de hoje.

Não só pelo fim de uma era, mas pela demissão de mais de 5 m trabalhadores diretos e tantos outros indiretos.

Foram 102 de funcionamento no Brasil, onde a empresa chegou a ser líder de vendas e fabricou alguns dos carros maus vendidos e importantes da história automobilística brasileira.

Abaixo, alguns anúncios da campanha da Ford para fixar a marca, publicados em jornais no início dos anos 20.