"A primeira impressão é a que fica". Certo? Errado. Em se tratando de diagramação, a segunda, a terceira, ou tantas quantas opções vierem pode ser a melhor, a que fica, a que marca. Quando se vai 'fazer' uma página 'especial', não se pode ficar contente com um único exemplo. Raramente, o primeiro modelo é realmente o melhor. Mas durante o processo de criação, a gente vai melhorando, mudando uma coisa aqui outra ali, ajustando, até chegar ao produto final.
Recentemente, tive a oportunidade de ver isso na prática, quando em A Tribuna, foi publicada uma série de reportagens sobre os crimes de maio de 2006, mês em que uma onda de violência assombrou a Baixada Santista. A reportagem foi de Renato Santana e a diagramação ficou por conta do chefe da diagramação Márcio Fernandes. Este, me mostrou um primeiro modelo, que era legal, mas estava simples, incompleto, não o agradava. Veio um segundo, com algumas alterações, até chegar a esse, que foi publicado. Uma página fantástica, harmoniosa, 'suja' e ao mesmo tempo 'limpa', com as peças em seus devidos lugares. Uma página digna de prêmio.
Infelizmente, não tenho os primeiros modelos, mas publico aqui a página que abriu a série e a capa do jornal, que com certeza mexeu com todos que gostam de um bom design de jornal.
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