quarta-feira, 21 de julho de 2010

O ano das reformas gráficas

2010 parece ser o ano das reformas gráficas nos jornais de São Paulo.
Primeiro foi o Estadão (que na minha modesta opinião melhorou bastante).
Depois a Folha (que na minha modesta opinião ficou horrível).
No meio disso, A Tribuna deu uma leve repaginada em seu projeto gráfico (que na minha modesta opinião deu uma levantada na diagramação)
Agora, no próximo domingo, será a vez do Diário de S. Paulo. Um jornal que eu gosto bastante, que tem artes bem elaboradas e que arrisca muito em suas capas.
A seguir, texto extraído do site Papel Digital falando sobre a mudança no Diário:

O Diário de S.Paulo, jornal de longa tradição na capital paulistana, fundado em 1884, e que nos últimos anos já passou por diversos proprietários, identidades e atualmente em queda na circulação, adotará novo projeto gráfico a partir de domingo, dia 25.

A reformulação gráfica-editorial, sob consultoria da espanhola Innovations in Newspaper, transformará o Diário em tablóide. A ideia do Grupo Traffic, atual proprietária do jornal e da Rede Bom Dia, é resgatar a relevância do título diante dos leitores.

A produção do novo projeto levou três meses e resultará num tablóide de 64 páginas, todas em full color. O logotipo foi remodelado: a cor azul no lugar da preta e com a marca diário, agora em caixa baixa, ganhando destaque dentro do retângulo vermelho. Também houveram investimentos no parque gráfico, num montante de US$ 1,5 milhão, para adoção das cores em todas as páginas.

Macro-editorias
O novo jornal se constituirá de três macro-editoriais: Dia a Dia, na cor azul, com cobertura diária de economia, nacional, policial, cotidiano e cidades; Viva, na cor verde, com notícias sobre cultura, lazer, educação, saúde e entretenimento; e o caderno de Esportes, na cor laranja.

Segundo Flávio Pestana, diretor geral do Diário de S.Paulo, o projeto permitirá que o conteúdo das macro-editorias se distribua entre as 64 páginas do tablóide, com variação de tamanho. O molde segue a ideia já trazida pelo Correio Braziliense na época de sua grande reformulação ocorrida em 1997.

Na parte editorial, o Diário contratou o jornalista Leão Serva (ex-Folha de S.Paulo, Jornal da Tarde e Lance) para ser diretor de redação e mais três editores seniores. A capa continuará com o estilo revistalizado, apostando no grande tema e com poucas entradas de matérias. A quarta capa, quando não houve publicidade, dará destaque ao noticiário esportivo.

Novos cadernos
O projeto também adicionará novos suplementos ao título: S! será uma revista cultural com dicas de espetáculos de teatro, shows e outros eventos culturais e R!, com dicas de bares, restaurantes e baladas. Os suplementos serão semanais e circularão às quintas e sextas-feiras, respectivamente. A novidade é que estes suplementos virão com dobradura diferenciadas, em formato de mapa.

Aos domingos, continuará circulando o Diário 10, além dos Classificados (de veículos, imóveis e empregos). A versão online do jornal, que permite visualizar o mesmo conteúdo do impresso na tela do computador, continuará sendo disponibilizada gratuitamente.

Circulação
Atualmente, o Diário de S.Paulo circula com tiragem média de 42 mil exemplares/dia, segundo dados auditados pelo Instituto Verificador de Circulação (IVC), entre os meses de janeiro e maio de 2010. Segundo Pestana, em entrevista para o Meio & Mensagem, a ideia é encerrar o ano com circulação média de 100 mil exemplares.

Outras táticas será a de inserir ações promocionais para alavancar as vendas, principalmente nas bancas. Atualmente, a base de assinantes do jornal é de 12 mil assinaturas (com informações de M&M Online)

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