Começou hoje a propaganda eleitoral no rádio e na tv.
Uns gostam. Outros odeiam. Muitas vezes motivo de risos, raiva, descrença, credibilidade (ou a falta dela), o programa tem lá sua importância no processo eleitoral: é uma chance a mais dos eleitores conhecerem os planos de governo dos candidatos (o que não significa que eles irão cumprir o que prometem que irão fazer).
Mas como o assunto aqui é diagramação, vamos lá.
Na capa de A Tribuna, antes que eu desenhasse a página, já havia sido decido pelos editores que teria uma arte. Uma televisão com os 3 principais postulantes ao cargo de presidente e uma breve explicação de como seria o horário político.
Quando fui comunicado de que haveria tal arte, confesso que fiquei reticente. Eu sou totalmente favorável ao uso de arte na capa. Mas isso tem que ser pensado, bem elaborado, tem de ter tempo. E isso, não tinhamos. O ilustrador Padron, que ficou encarregado de fazer a arte, estava com vários serviços para finalizar. Eu mesmo, na diagramação, estava resolvendo os 'pepinos' de outro setor. Tudo estava dando errado e o tempo passando.
Bom, para encurtar a história. A arte foi feita e publicada. Confesso que não ficou 100% do meu agrado. Mas acho que isso acontece pq não estou acostumado a ver esse tipo de arte na capa. Quando vejo, parece que destoa, que foge do nosso padrão.
Já o Diário de São Paulo também estampou uma arte falando sobre o horário eleitoral em sua primeira página. Ficou muito bom. Na verdade, acho até que essa é a linha que A Tribuna deveria ter seguido, uma arte mais 'limpa', mais 'elegante'.
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