segunda-feira, 1 de novembro de 2010

As capas dos jornais pós eleição de Dilma


Hoje é um dia histórico para o País. Dilma Rousseff é eleita a primeira mulher como presidente da república.Bem ou mal, agora é com ela.

Sem querer ser feminista, sempre achei que não deveria existir separações entre 'isso é trabalho para homem ou isso é trabalho para mulher'. Direitos iguais, salários iguais.

Em mina casa, a figura feminina sempre foi bastante marcante, minhas avós, tanto por parte de mãe como por parte de pai, eram professores. E ambas chegaram ao cargo de diretora em suas respectivas cidades. E pelo pouco que sei, as duas eram firmes, rígidas, impunham respeito e executavam muito bem suas funções.

Além disso, minha mãe e minhas irmãs sempre trabalharam para ter o que quisessem em suas vidas.

Então, porque não uma mulher no comando do País???

Não votei nela, mas já que foi a escolhida, que tenha, agora sim, o meu voto de confiança. Ainda que, há uns 3 ou 4 atrás, ela era simplesmente a chefe da civil, e que, só venceu a eleição, graças ao presidente Lula e a sua enorme popularidade em todo o País.

No caso dos jornais, não poderia ser diferente. Nessa segunda-feira, as capas eram todas de Dilma. Alguns, como sempre, optaram pelo óbvio, com manchetes do tipo “Dilma vence”, ou “Dilma é a primeira mulher presidente”.

Outros tentaram fugir disso.

Em termos de manchete, destaco à de A Tribuna. Sem bajulação por ser o jornal em que trabalho, mas o título foi um dos mais criativos, pelo menos na minha opinião “ O Palácio veste saia”.

Uma capa que merece destaque é a de O Globo. Ela não é bonita, mas saiu completamente do tradicional, apresentando ao leitor, as promessas que deverão ser cobradas da nova presidente.

O Extra, do Rio, também conseguiu se diferenciar com a manchete “Acabou o clube do Bolinha”, afinal, até agora nosso País havia sido governado somente por homens.

Mas a capa que eu mais gostei dentre as que eu vi foi a do Jornal de Santa Catarina, com uma arte simples e eficiente, que foge à mesmice e à trivialidade do tema.

Que ela seja uma boa governante e que nosso País cresça e se torne uma potência mundial, pois recursos para isso, não faltam neste solo.

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