quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Chuva no Rio em A Tribuna



Sempre que há um fato de interesse nacional, como a tragédia acontecida no Rio de Janeiro, há uma dúvida que paira na redação de A Tribuna (e em minha cabeça também): devemos escancarar a notícia ainda que ela não seja em nossa região, ou devemos publicá-la de uma forma mais comedida, mais recatada?
Como diagramador, penso que devemos explorar ao máximo as imagens, as peças, os números, mas dentro de um limite, que é a linha editorial do jornal.
A Tribuna não é um jornal popular que usa a tragédia para alavancar as vendas. A Tribuna não é um jornal que costuma extrapolar os limites da ética jornalística excrachando as mazelas da população. E A Tribuna é um jornal da Baixada Santista, cujo leitor quer ver notícias de sua região nas páginas. Mas, A Tribuna não pode deixar passar em branco um fato como esse, a tragédia no Rio.

Então, como usar isso na página. Na parte superior, com destaque? Na parte inferior, sem destaque?
Usamos na edição de hoje um recurso simples, corriqueiro mas que funciona.
Criei uma peça para noticiar os dois fatos do dia na cidade maravilhosa: a tragédia das chuvas e a chegada de Ronaldinho Gaúcho ao Flamengo. A tristeza e a alegria. O recurso usado, que como eu já disse é bastante simples, foi o fundo preto 'prendendo' toda a peça, dando uniformidade e, ainda que estivesse posicionada no pé da página, se destacou, não ficando acanhada.

Vale destacar ainda a bela composição de título do editor Mario Jorge, fazendo uma jogada entre o título da peça e os títulos das duas chamadinhas.

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