sexta-feira, 8 de abril de 2011
A tragédia no Rio em A Tribuna
Como todos os jornais brasileiros fizeram (ver posts anteriores), a Tribuna não poderia ser diferente e também manchetou em sua primeira página a tragédia no Rio de Janeiro.
Polêmica à parte, o título, na minha opinião nos faz pensar, refletir, tentar imaginar como será aquela sala de aula, aquela escola e, principalmente, como serão aquelas crianças a partir de agora. Afinal, na lista de chamada, 12 não mais irão dizer 'presente', professora.
Em termos de diagramação, procurei fazer algo diferente para não cair no usual. Evitei o uso do fundo escuro (tradicional em tragédias). Não utilizei gotas de sangue ou marcas de tiros, pois preferi manter a seriedade, fazer uma página limpa.
Definido o tamanho da manchete, apliquei a imagem e investi no uso da fotinho do assassino, na reprodução de um trecho da carta deixada por ele e em números relacionados ao assunto.
Mas, de última hora, pensei em colocar junto ao título os nomes das crianças mortas, em uma tonalidade mais clara, para compor a peça.
O editor Mario Jorge acatou a ideia e sugeriu que os nomes fossem aplicados abaixo do título, no lugar da linha fina e do texto.
Feito isso, colocamos a legenda em baixo da carta do assassino um pouco maior para que o editor pudesse explicar ao leitor o que havia acontecido, ainda que eu ache que com uma manchete como essa, não precisaria de mais texto, de mais imagens, de mais nada.
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