Quem não se lembra, em 1991, da imagem de um doente de aids que parecia estar no último sopro de vida, cercado pela família em um leito de hospital?
Era uma campanha da empresa italiana de roupas Benetton e gerou muita polêmica no mundo inteiro, pois a imagem lembrava o quadro Pietà, de Michelangelo, que retrata a retirada de Cristo morto na cruz.
Nessa época, o grupo Benetton e seu fotógrafo Oliviero Toscani tornaram-se célebres por suas fotos provocadoras, entre elas a de uma irmã de caridade sedutora, que se apresenta vestida num hábito branco beijando um jovem padre de batina preta.
Pois bem. Agora, mais uma polêmica. A nova campanha "United Colors of Benetton" chamada "UNHATE" ("não ódio"), foi apresentada, oficialmente por Alessandro Benetton, vice-presidente do Benetton Group, em Paris.
Nesta campanha, foram feitas fotomontagens de beijos entre líderes mundiais que não 'se bicam' muito.
E a campanha já começou a dar problemas. A imagem do Papa Bento XVI beijando Ahmed Mohamed el-Tayeb, imã sunita da mesquita de Al-Azhar, no Cairo, foi tirada devido às ameças do Vaticano em processar a empresa, descrevendo a fotomonatagem como uma provocação inaceitável.
Já um porta-voz do grupo Benetton comentou que a campanha tem o sentido exclusivamente de combater a cultura do ódio sob todas as formas.
Para relembrar, algumas imagens marcantes (e polêmicas) da campanha United the Colors of Benetton.
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