A benzedeira do algodão

Há décadas, Edelarzil Munhoz atrai centenas de pessoas que vão em busca da cura para os males da vida. Ela, Edelarzil, materializa em chumaços de algodão, os maus pensamentos, as energias ruins e até as magias negras que as pessoas são submetidas durante a vida. Para criar o layout dessa matéria, procurei fugir do 'algodão'. Ainda que seja através dele que tudo é materializado, não queria correr o risco de deixar a página sem a seriedade necessária, ou que desse interpretação para sarcasmo e tiradas. A ideia foi construir o layout da página como se ela estivesse 'na parede' da casa. Com isso, apliquei uma textura no fundo da página para dar essa ideia. Nessa textura, apliquei uma cruz, como se tivesse sido riscada na parede. E, a partir daí, fui distribuindo o material. Um detalhe que eu acho que ficou legal foi a foto da personagem principal da matéria, no alto, ao lado da cruz e acima da entrevista. Fiz uma fusão da imagem com o fundo para dar a ideia de que a foto dela, assim como a cruz, estava 'riscada' na parede, no layout da página. O restante do material procurei dispor de forma organizada, alinhada, para não parecer que foi jogado na página. Eu gostei do resultado. Em tempo: a reportagem é de autoria de Ronaldo Abreu Vaio e as fotografias, de Alexssander Ferraz. Vale à pena ler.