A primeira ideia era algo bem gráfico. Para isso, usei soldadinhos de brinquedo que seriam uma espécie de marca do caderno.
Mas essa ideia não foi aprovada, e trabalhei com uma linha mais clean, sem muito grafismo.
Na capa, uma foto grande do interior do navio-prisão Raul Soares. Essa imagem foi a escolhida porque continha os 3 elementos principais da reportagem: os militares, os presos políticos e o navio, um ícone na história santista.
A primeira alternativa foi usar a foto com um frame de gasta e, junto com manchas pretas, criar o ar do caderno.
Mas resolvi inovar um pouco e, apliquei essa foto como se fosse o mapa do Brasil, mostrando justamente, o movimento que mudou os rumos do país e marcou a história.
Na página central, ouvimos os dois lados da história. Seguindo essa linha, cada parte ficou em um canto da página e, ao meio, o texto sobre o navio Raul Soares, servindo como uma espécie de barreira e, ao mesmo tempo, de junção entre os envolvidos.
Na última página, o repórter Lucas Krempel abordou a noite, as casas noturnas da zona portuária durante o período. Lugares frequentados por militares e sindicalistas, por simpatizantes do movimento e por contrários, por todos, de uma maneira geral.
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