E os jornais não deixam por menos. Cadernos especiais, primeiras páginas requintadas com as cores do País, diagramação diferenciada. Essa sempre foi a toada.
Mas neste ano, as coisas mudaram um pouco. Não há tanta euforia assim. Nem parece estarmos em uma Copa do Mundo. Talvez, o brasileiro esteja caindo na realidade e percebendo que a crise econômica, que a falta de segurança, saúde e educação, que a falta de perspectiva na política nacional, é mais importante do que um torneio que rende milhões em dinheiro, para jogadores, seleção e afins, mas não para o povo.
E essa situação pode ser refletida nas capas dos jornais brasileiros.
Poucos se atreveram a ousar, criar algo realmente diferenciado, como em Copas anteriores.
E vamos ao grande destaque do dia: O Liberal, de Americana, SP.
Eles publicaram duas capas. Uma em russo e a outra, em português. Uma ousadia corajosa, demonstrando que mesmo em época de crise, vale à pena investir no design para surpreender e cativar o leitor.
Os jornais da rede Metro também merecem destaque, com sua capa feita à mão, onde os cartazes são colados na parede. Excelente sacada.
Dos internacionais, merecem destaque o El Colombiano, que seguiu a linha dos cartazes russos; o uruguaio El Observador, com sua capa sendo amassada pela bola de futebol; o dinamarquês Morgenavisen Jyllands Posten, o alemão Rheinische Post e o português i, todos usando a tradicional matrioska russa.
Abaixo, alguns outros jornais do mundo que de alguma forma, me chamaram a atenção por terem ido um pouco além na hora de confeccionar suas páginas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário