Morte e esperança. Dois assuntos que num primeiro momento parecem tão distantes e sem relação, mas que hoje, para os brasileiros, estão fortemente atados.
E nas capas dos jornais de hoje, morte e esperança formam o ponto principal dos layouts. No dia em que chegamos a 200 mil mortos no Brasil pelo coronavírus, a vacina, é uma realidade, é a espetança.
E correlacionar esses temas foi o desafio dos capistas. Encontrar o peso certo e definir a importância na disposição que terão no layout. Se é manchete e sub-manchete.
A Folha de S. Paulo veio com uma sacada genial. A ideia de 'ilustrar' e homenegear os mortos com seus próprios pares de calçados é fora do comum, é ir além, é pensar o jornal, pensar o papel. E essa fotinhos, que juntas se tornam uma única imagem, em uma licença poética é a melhor forma de mostrar quantas vidas se foram nesta pandemia. De uma em uma, chegamos a 200 mil.
Em o Globo, a bela imagem em preto e branco dá o tom do luto pelas 200 mil vidas perdidas para a Covid.
O também carioca Extra impacta pela imagem das covas, lado a lado, bem juntas umas das outras, uma especie de fim de distanciamento para caber cada vez mais gente, enquanto não se descobre a cura para a doença.
E depois das mortes, a esperança.
No Meia Hora, no Diário de Pernambuco e no Estado de Minas, a vacina é objeto principal e desejo. Desejo que se tornou realidade com a eficácia testada. Desejo que se tornará realidade com a vacinação em massa e o fim da pandemia.
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