Imagine como foi a manhã do dia 02 de fevereiro de 1974 ao passar na frente das bancas e ver as capas dos jornais abertas, expostas para que os pedestres que passavam pela rua soubessem das notícias do dia.
Consegue?
Deve ter sido algo inesquecível e marcante. Com certeza, as pessoas pararam em frente às manchetes com olhares incrédulos e assombrados.
As capas mostrando a tragédia que foi a manhã de 01 de fevereiro de 1974.
Às 8h45, um curto-circuito em um aparelho de ar condicionado no décimo segundo andar deu início aquele que se tornaria o maio incêndio da história do país e, o segundo pior incêndio em arranha-céu em número de vítimas fatais, ficando atrás apenas das Torres Gêmeas. No edifício Joelma, foram 187 mortos e mais de 300 feridos.
A ampla cobertura dos jornais paulistas demonstra a gravidade e o choque que foi o incêndio. As imagens do prédio em chamas e de pessoas pulando das janelas na tentativa de sobreviver estamparam as páginas, dando a dimensão do que foi aquela manhã chuvosa.
Tanto a Folha de S. Paulo como o Estado de S. Paulo destinaram páginas e mais páginas para o incêndio, com ampla cobertura da tragédia. As capas foram monotemáticas, totalmente destinadas ao assunto, com várias imagens procurando mostrar aos leitores os momentos mais importantes da tragédia.
Nas páginas internas. fotos grandes e impactantes, que chocam e nos fazem, ainda hoje, imaginar o que foi aquele incêndio. Folha fez ainda uma página inteira com fotos, uma galeria da calamidade.
A Tribuna também dedicou toda a sua capa para o incêndio do edifício Joelma. O pular Notícias Populares manchetou ao seu estilo o trágico incêndio.
Aqui, as página de alguns dos jornais e revsitas do Brasil.
FOLHA DE S. PAULO
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