Não tem como negar.
O Blue Origin, foguete espacial do bilionário Jeff Bezos, fundador da Amazon, tem o formato fálico, e gerou memes na internet nesta terça-feira, dia em que fez sua viagem espacial com 4 tripulantes.
Talvez por isso, alguns jornais mais conservadores tenham evitado fotos em suas capas.
Será?
Será que o vibrador espacial intimidou os capistas?
Ou os capistas tentaram, mas na luta com os editores, perderam?
Normalmente, esse tipo de notícia é explorado nas primeiras páginas. Chama a atenção. Mas raros foram os impressos que optaram pelo uso das imagens, e em tamanho grande.
Seria um excesso de pudor? Seria pelo formato fálico da espaçonave? Seria pela quantidade de memes publicados durante o dia nas redes sociais?
Tirando o formato do foguete, a notícia correu o mundo inteiro. Os mais ousados ou com menos pudor, não se intimidaram e publicaram a imagem.
Em A Tribuna não houve briga entre capista e editor, mas sim conversa, diálogo, discussão se seria ou não apropriado o uso da imagem.
Mas é notícia. E notícia ainda é a essência do jornal, do jornalismo.
A Tribuna, Extra e o Correio Braziliense tiveram ideias parecidas nos cortes das fotos.
Em A Tribuna foram colocadas ainda duas linhas para dar a dimensão da altitude atingida pela Blue Origin. O carioca Extra recortou a ponta da nave, invadindo o logo do jornal. Já o CB aplicou mais fotos da viagem, destacando outros momentos da viagem espacial.
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