segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Coincidências visuais para cantar Chico Buarque

Duas capas, dois jornais. Um no sudeste outro no centro-oeste. O mesmo tema: as músicas de Chico Buarque pelas vozes femininas. Uma surpreendente coincidência visual, com tipografia, título, cores que transformam a música em diagramação.


CHICO BUARQUE COMO CENTRO DA PAUTA.

Às vezes, o jornalismo nos presenteia com encontros inesperados. Dois jornais diferentes. Um do sudeste outro do centro-oeste. Edições distintas, mas um mesmo tema: Chico Buarque sob a ótica das vozes femininas. Correio Braziliense e A Tribuna mostram, além do tema, uma coincidência muito grande na narrativa apresentada. 

Daniela Mercury aparece como a intérprete que revisita a obra de Chico no Correio. Já em A Tribuna, o foco está no trio formado por Tânia Alves, Lucinha Lins e Virgínia Rosa, que sobe ao palco para dar corpo e voz ao compositor.

O curioso é que, além do tema em comum, as páginas se encontram também no visual. explorando a tipografia como elemento principal de seus layouts. Ela tem peso, força e destaque. A aplicação das fontes dessa forma cria uma unidade visual entre as publicações, quase como se fosse uma série, embora estejam grafadas em páginas de jornais diferentes. Os nomes de Chico e das cantoras soam como uma assinatura gráfica. Esse recurso cria impacto e marca a identidade visual das matérias.

As publicações conversaram entre si, como se a própria música de Chico tivesse guiado o design.

O posicionamento da fotografia ocupa a base da diagramação das páginas, sendo, em ambos os casos, aplicada na marte inferior do layout, funcionando como ponto visual mas deixando claro ao leitor que os nomes de Chico e das intérpretes é a mensagem direta que se quer passar, garantindo dinamismo à leitura, evitando assim a monotonia. 

Essas páginas funcionam quase como irmãs visuais, trabalhando o mesmo tema seguindo o mesmo conceito gráfico, resultando numa rara coincidência editorial.




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