O impacto visual é tudo nos jornais. Imaginem essas quatro páginas diagramadas de forma simples, habitual. Não chamariam a atenção. Passariam despercebias na edição.
Cadernos de Cultura. Sempre achei que a editoria de arte, assim como a de esporte, dos jornais têm a obrigação de presentear o leitor com capa especial, layout diferenciado, atrativo, convidando-o para a leitura.
Trabalhar o texto, o título e a imagem é um trabalho agradável, desafiador, tentador. Mudar as fontes, recortar as fotos, dispor os elementos de forma harmônica e distinta é extremamente prazeroso. E ver o resultado impresso, é o ápice.
Quatro páginas que gostei. Simples, mas extremamente visuais.
A primeira publicada por A Tribuna, feita pela designer Lutti Afonso sobre o vencedor do Big Brother Brasil. O uso das cores vibrantes que caracterizaram essa edição do programa foi a opção mais acertada. O personagem, recortado, não interferiu no fundo da página, e o nome dele, aplicado com uma fonte diferente da habitual, enriquecei o layout.
A segunda vem do Ceará. O sempre diferenciado O Povo, de Fortaleza, publica uma página simples, mas que funciona perfeitamente, com a foto PB e o texto sobre fundos brancos. Uma combinação eficaz que chama a atenção para a matéria sobre lançamento do último trabalho de Cazuza para as plataformas digitais.
Seguindo para o Distrito Federal, chegamos ao Correio Braziliense, que soube trabalhar o conjunto texto, título e foto de forma magistral. Uma organização tão perfeita que nos dá a ideia de que o mastro está abraçando os elementos todos.
E chegando ao Rio, o O Globo, também de forma simples, cria um visual chamativo, tendo somente a figura do Exu com cor, ganhando destaque e saltando aos olhos do leitor.
