No dia 26 de maio de 1897, era colocado a venda pela primeira vez em Londres o livro Drácula, de autoria de Bram Stoker. Ficcção de terror narrada por meio de um diário e cartas escritas pelo personagem principais do romance, o livro deu vida ao vampiro cruel e sedento por sangue, com seus dentes afiados, fobia pela luz solar e que gerou inúmeras adaptações, seja na literatura, no cinema, no teatro, na TV
A obra demorou sete anos para ser concluída e foi lançada pela editora Archibald Constable and Company.
A primeira capa de Drácula é bastante simples mas significativa e contraditória. O fundo amarelado tornou-a icônica, pois eterniza o brilho do sol, algo evitado pelo personagem principal. O título do livro e o nome do autor em vermelho, com uma leve borda na mesma cor nos remetem ao sangue que Drácula tanto busca para se manter um morto-vivo. E a tipologia escolhida tem forte ligação com o personagem, serifada e com a haste descendente do R, que podemos ver como um afiado dente vampiresco.
Essa capa foge totalmente da ideia sombria da história.
Depois dessa edições, outras tantas foram lançadas, com adaptações ou não. O que se vê, normalmente, são capas cujas cores preta e vermelha se sobressaem, tornando-se algo habitual e constante nas edições, sempre remetendo a sangue, assim como o próprio Conde, seu castelo e sua outra forma, o morcego.
Simples ou mais requintadas, com ilustração ou não, nos mais diversos estilos gráficos, são inúmeras as criações visuais ao longo dos anos para dar vida ao Príncipe das Trevas.