Do site para o papel

Nos 10 anos do G1 Santos e Região, tentei transportar o visual do site para a página do jornal.

Gosto muito dessa linha de tentar, ao máximo, deixar as páginas do jornais realistas, como manchas de café numa reportagem sobre a bebida, ou buraco na página quando a matéria fala sobre as péssimas condições das ruas pavimentadas.

Nesse caso, quando o repórter Anderson Firmino me falou que teríamos uma dupla para a reportagem sobre os 10 anos do site, de imediato pensei em recriar no jornal o visual do site, claro, dentro das possibilidades que o padrão gráfico do impresso nos permite.

O primeiro ato foi aplicar a mesma barra que identifica o site no alto da página do jornal, mantendo tudo igual, não mudando nada.

Em seguida, apliquei as imagens deixando-as na mesma disposição do site. Para a página ficar mais parecida com o site, substitui as tradicionais legendas embaixo das fotos por textos, um pouco maiores, em branco, dentro das imagens.

Como tinha uma peça com as mais lidas da história do site, usei o mesmo estilo aplicado no site.

Para ficar mais parecido com o portal da internet, deixei os títulos das retrancas em vermelho, fugindo um pouco do padrão do jornal mas não descaracterizando-o por completo.

No final, aplicando o texto, claro que não fica igual ao site, mas o leitor ao bater os olhos é remetido diretamente ao G1.

Casando as imagens com os textos.

Na primeira páginagina de hoje de A Tribuna, três fotos com três detalhes. Um sútil, outro meio camuflado e um terceiro escancarado.

Trabalhar texto com imagens é uma delícia, ainda que por vezes, difícil de encontrar a harmonia correta.

Na primeira imagem, a dos surfistas na praia, o título e o texto acompanharam os objetos principais da foto. O título, que vem primeiro, fora aplicado no canto direito, como se estivesse chegando entrando na praia.  Já o texto, no canto esquerdo, passa a ideia de estar junto aos surfista, já próximo ao mar.

Na segunda imagem, dos personagens de Star Wars, a chamada propositalmente ficou no chão, em perspectiva. Uma alusão clara à característica legenda de introdução do filme: 'Em uma galáxia distante...'

Já na terceira foto, a do Rodrygo, apelidado de raio, dupliquei a imagem do jogador, remetendo aos dois gols marcados por ele na partida e claro, puxando ao título da chamada.

A festa madrilenha.

 Em uma partida histórica, o Real Madrid passou pelo Manchester City e vai disputar a final da Champions.

E os jornais espanhóis não pouparam adjetivos para aplicar em suas manchetes e enaltecer a vitória do Real.

O As fez sua capa aberta, um recurso muito usado em ocasiões especiais, abrangendo a capa e a contra-capa, deixando claro que o time é de outro mundo.

Outras capas dos diários espanhóis.

Em A Tribuna, como Rodrygo, o grande nome da partida era jogador do Santos, demos um certo destaque a ele brincando com o apelido que tinha quando jogava na Vila Belmiro, raio; e duplicamos a foto do atleta, pois ele fez dois gols em dois minutos.

As capas de Vogue pelo mundo

 As capas de Vogue pelo planeta.

Passional ao extremo

 Real Madrid foi campeão da La Liga, o campeonato espanhol de futebol.

E a paixão, rivalidade e o partidarismo entram em campo, ou melhor, nas redações e nas capas dos jornais espanhóis. Eles não temem a parcialidade, o vestir a camisa. São passionais ao extremo.

Prova disso é capa do esportivo Sport, de Barcelona. 

Estamparam com destaque gigantesco a classificação da equipe feminina do Barcelona para a final da champions. A foto pegando quase a página inteira, enquanto, a conquisita do Real Madrid fica ao lado do logo, de forma discreta, quase, mais não totalmente ofuscado pelo azul / grená do barça.

Os jornais esportivos espanhóis são passionais mesmo. Os catalães enaltecem o Barcelona e os madrilenhos, o Real, seja qual for a situação, o momento. Basta ver as capas de hoje.

As capas dos jornais espanhóis, não esportivos, com o Real Madrid campeão da La Liga.

Homenagem em forma de arte

Se existe uma maneira especial de homenagear alguém é com ilustração. Mas no caso de O Povo não foi uma ilustração, mas sim um arte.

Para homenagear o cantor Belchior que morreu tem cinco anos, Carlus Campos fez isso. Uma verdadeira obra de arte. Uma linda ilustração, com um traço elegante, repleta de cores, a perfeita representatividade  do nordeste brasileiro, culminando com o belíssimo coração 'belchiorano'.