O óbvio, às vezes, é o mais certo

Essa é mais uma das páginas da série sobre filmes, que o jornal A Tribuna vem publicando às segundas-feiras. Dessa vez, o tema era as fitas de 'bang-bang'.

A página ficou dez e eu acabei dando o meu pitaco. Parecia óbvio. E eu, que sempre digo que um bom diagramador tem de fugir do óbvio, digo também que às vezes, o melhor é mesmo fazer o óbvio. Entenderam? Não? Vou tentar explicar.

Quando a diagramadora me mostrou a página, ela já estava praticamente finalizada. Faltavam apenas pequenos ajustes. Eu então, sugeri que fosse utilizada outra fonte no título e não a que estava sendo usada, a fonte tradicional do jornal, da família amplitude.

Essa é uma daquelas páginas que você tem de fazer o óbvio, ou seja, usar uma fonte 'estilo velho oeste', como essa que foi empregada. Parece contradição, mas se fosse aplicada uma das fontes da família amplitude, o resultado não seria tão legal e, com certeza, até mesmo os que 'não entendem' de diagramação e design, iriam cobrar a utilização desse tipo de fonte.

Por tanto, esse é um dos casos que o óbvio (o uso da fonte 'estilo velho oeste') é a melhor solução para a página.