A Tribuna começou a publicar na segunda-feira a série 'Crimes sem Perdão'. São reportagens especiais que focalizam episódios e personagens famosos da crônica policia da Baixada Santista.
O primeiro capítulo foi sobre o 'serial killer' que agiu aqui na região.
Quando fui incumbido de diagramar a página, pensei em duas formas de apresentar o layout.
A primeira, usando como fundo um papel velho com manchas de sangue.
A segunda, uma borda preta rasgada, meio apagada, que lembrasse uma parede velha, suja e descascada.
Bom, a primeira opção, ainda que bem legal, foi logo descartada, pois o crime não aconteceu há tanto tempo atrás assim, então, o papel velho ficaria meio destoante da reportagem.
Parti então para a segunda opção, a borda preta. O legal é que ela 'suja' a página, mas não polui o visual. Depois de aplicá-la ao redor da página, joguei a matéria de abertura, e ví que os outros textos da página eram pequenos boxes. Daí, imaginei que esses boxes poderia vir todos sobre um fundo preto. Esse fundo, foi posicionado próximo à borda, mas nada muito grudado, justamente para dar um respiro com pequenos espaços em branco.
Algumas pessoas me pergutaram motivo de eu não ter utilizado pequenas manchas de sangue na página.
É que eu tentei evitar que ficasse muito parecida com as páginas da série 'Crimes de Maio', publicada no ano passado em A Tribuna e que rendeu ao repórter Renato Santana o prêmio Vladimir Herzog de jornalismo, e que teve um excelente layout (falei disso aqui no blog na época da série) criado pelo então chefe da diagramação Marcio Fernandes.
Acho que o resultado dessa primeira página da série ficou bem legal, e a comparação com as páginas da série 'Crimes de Maio' é inevitável. Mas essa tem sua própria identidade, sua própria 'cara', seu próprio desenho.
A página da série Crimes de Maio
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