terça-feira, 5 de janeiro de 2021

A morte e o adeus a Henfil


O cartunista, jornalista e escritor Henfil morreu na noite de 4 de janeiro de 1988 no Rio de Janeiro. Vítima da Aids, ele contraiu a doença devido a uma transfusão sanguínea. Henfil era hemofílico.

No dia 5 de janeiro, os principais jornais do Brasil estampavam em suas capas a morte de Henfil. 

Talvez pelo adiantado da hora, os jornais não fizeram grandes layouts, optando por ficar na diagramação tradicional com ênfase nas informações daquele momento. 





O carioca O Globo foi um pouco além. Com um visual mais despojado, destacou o nome de Henfil no título e, além de contar a história do cartunista, colocou na página sua marca de vida: seus personagens, inclusive os Fradins, chorando.











Já no dia 6, os jornais publicaram não só o enterro, mas aprofundaram as matérias sobre a relação Aids / Hemofília.



O Estadão, com uma belíssima capa do Caderno 2, teve uma ideia genial e tocante. A graúna, um dos principais personagens criados por Henfil, às lágrimas pela morte de seu criador.







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