Em jornais, normalmente, nas reportagens especiais, costumam ser publicados os créditos dos repórteres que escreveram as matérias e dos fotógrafos.
A não ser que seja um suplemento especial onde é publicado o expediente com os nomes de todos (editores, repórteres, fotógrafos, diagramadores), não são todos os veículos que dão os nomes aos bois.
Eu, desde que assumi a chefia da diagramação, dei liberdade aos diagramadores para que assinassem as páginas cujos layouts são especiais, trabalhados visualmente. Inclusive, criei no jornal um cabeçalho em cada editoria onde aparece o nome, o telefone e o e-mail do editor responsável.
Pois bem. Neste domingo, o paraense O Liberal, de Belém, publica a primeira reportagem de uma série em sete episódios sobre o arquipélago de Marajó pós-covid. Um retorno para mostrar como estão os moradores na retomada e os problemas que atingem a ilha.
Com um design diferenciado, utilizando o recurso de máscara sobre as fotos principais, espaços branco e 'splashes' pretos como testeira, e fontes diferenciadas, as páginas chamam a atenção na edição, destacando-se das demais e sendo um belo atrativo aos leitores.
Vale lembrar que uma reportagem especial com uma diagramação comum, se perde entre as demais páginas de um jornal.
Mas o que isso tem a ver com o título deste post?
Pois bem. Aparece o nome do repórter, o autor das fotos mas não é citado o criativo designer que concebeu o layout.
É preciso dar nome aos bois.
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