Quando a notícia da capa é uma guerra, um ataque, um bombardeio, há sempre a dúvida entre os editores (de texto, de fotografia, de arte) sobre qual umagem estampar na página do jornal.
Normalmente, a escolha é por uma fotografia que mostre destruição, que revele a dimensão do ataque mas, que ao mesmo tempo, não apareça cadáveres ou corpos mutilados.
E essa questão é sempre debatida. Se o jornal quer mostrar a realidade da guerra, tem sim de mostrar as vítimas, aqueles que perdem a vida pelos atos brutais dos outros. Mas normalmente, como já disse hoje, esse tipo de leitura de um conflito é evitado nas capas, principalmente para não chocar os leitores.
Mas no ataque do Hamas a Israel, Folha de S. Paulo, os espanhóis La Vanguardia, El País e El Mundo o argentino Clarin, o peruano Peru 21 e o uruguaio El Pais não se apequenaram e foram corajosos com as imagens publicadas em suas capas.
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