sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Maguila merecia mais. Os jornais foram nocauteados.

 O maior peso-pesado da história do boxe brasileiro morreu, mas quem tomou um direto de direita e caiu nocauteado foi o jornalismo visual do País. 

Adilson Rodrigues Maguila foi assunto em capas e páginas internas dos principais jornais do Brasil. Entretanto, nenhum teve a capacidade ou a ideia de fazer algo especial, visualmente falando, para o boxeador. 

Ele, que pode ser considerado o Pelé do boxe brasileiro, merecia layouts mais criativos, com o uso de elementos visuais,  recursos gráficos, variedade de imagens.

Mas nada disso foi feito. O que se vê são páginas simples, burocráticas, usuais, comuns. 

Nada a altura de um cara carismático (característica que poderia servir de inspiração para algum designer criar) e que levou o nome do Brasil para ringues (outro elemento que poderia ter sido usado) do mundo inteiro.

Maguila merecia mais. Muito mais. Os designers brasileiros e o jornalismo foram nocauteados pela falta de combatividade, ou nesse caso, pela falta de criatividade.















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