O maior peso-pesado da história do boxe brasileiro morreu, mas quem tomou um direto de direita e caiu nocauteado foi o jornalismo visual do País.
Adilson Rodrigues Maguila foi assunto em capas e páginas internas dos principais jornais do Brasil. Entretanto, nenhum teve a capacidade ou a ideia de fazer algo especial, visualmente falando, para o boxeador.
Ele, que pode ser considerado o Pelé do boxe brasileiro, merecia layouts mais criativos, com o uso de elementos visuais, recursos gráficos, variedade de imagens.
Mas nada disso foi feito. O que se vê são páginas simples, burocráticas, usuais, comuns.
Nada a altura de um cara carismático (característica que poderia servir de inspiração para algum designer criar) e que levou o nome do Brasil para ringues (outro elemento que poderia ter sido usado) do mundo inteiro.
Maguila merecia mais. Muito mais. Os designers brasileiros e o jornalismo foram nocauteados pela falta de combatividade, ou nesse caso, pela falta de criatividade.
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