O projeto gráfico por trás da série Nomes das Artes

O jornal A Tribuna publicou nas últimas semanas uma série especial de reportagens intitulada Nomes das Artes, uma homenagem aos artistas que contribuem de forma significativa para a riqueza cultural da cidade de Santos. Idealizada pelo jornalista Ronaldo Abreu Vaio, ao longo de nove reportagens foram traçados perfis profundos e sensíveis de artistas atuantes em diferentes segmentos ( teatro, música, literatura),s com trajetórias marcadas pela dedicação à arte e por um elo afetivo ou profissional com a cidade.

A série buscou mais do que apenas destacar talentos: trouxe à tona histórias de vida desses artistas, reforçando o papel que a cultura desempenha na identidade santista.

Foram contadas as histórias de Gilson de Melo Barros

E esse material deveria e merecia ter um layout diferenciado. Uma boa série de reportagens nasce da junção entre conteúdo relevante e um projeto gráfico que saiba dar vida a esse conteúdo. A ideia foi criar, durante as nove reportagens da série, uma narrativa visual e editorial sobre a diversidade e a força da produção artística santista. O design das páginas foi pensado para acompanhar o tom da proposta: destacar os artistas e criar um espaço de leitura acolhedor, fluido e visualmente impactante.

O uso das imagens dos personagens, a aplicação de uma tipologia que remete ao universo criativo dos artistas, títulos da série com forte hierarquia tipográfica e uma diagramação limpa e equilibrada mostram como o design editorial pode ser um parceiro da reportagem. Ainda que os textos sejam grandes (e necessários), as páginas conseguem prender a  atenção do leitor. A paleta de cores simples alternando em vermelho e preto e o ritmo visual das páginas — alternando áreas de respiro com blocos densos de conteúdo — contribuem para uma leitura envolvente, permitindo que o leitor aprecie cada perfil como uma peça única dentro de uma obra maior.

J.Lo na Elle EUA

 

A cantora e atriz Jennifer Lopez é a estrela da edição de fevereiro da Elle norte-americana.

Aos 51 anos e fotografada por Micaiah Carter, J.Lo foi retrada em ambientes distintos, como estúdio e campo aberto tendo como um dos propósitos, a divulgação de sua linha de cosméticos, a J.Lo Beauty.

Confira um pouco da edição da Elle norte-americana.

50 jogos inesquecíveis (para o bem ou para o mal)

A revista Placar publica o edição especial com os 50 jogos de futebol inesquecíveis. Aquelas partidas que marcaram a gente, seja pelo resultado, ou por um troféu conquistado, ou ainda algo que ocorreu extracampo, mas que ficará para sempre na nossa memória.

Eu mesmo tenho alguns (não necessariamente estão nesta lista da Placar) que ainda hoje, mesmo muitos e muitos anos depois, me recordo com detalhes de lances, jogadores e gols.

Mas vamos à revista.

Começando pela capa, a ideia tradicional mas funcional. O número 50, grande, com algumas imagens das partidas dentro é um tiro certo. Sempre funciona. Sempre dá certo. E muitas vezes, é a melhor saída para o designer. É o típico feijão com arroz, a combinação perfeita. Claro que existem outras tantas maneiras de se ilustrar essa capa, mas a escolha não foi errada.

O miolo foi muito bem construído para compor a revista.

Dividido ano a ano, um ribbon é usado como uma ficha técnica da partida, com o ano, o local, a data e o placar do jogo. Um ótima solução como cabeça para posicionar o leitor no passeio pelas páginas. Além disso, em cada ano, um curiosidade é mostrada ao leitor, algo que aconteceu naquela ano, seja na política, na música, na literatura...

A diagramação nada engessada deu movimento às páginas.

Algumas partidas abrangem duas páginas, com fotos grandes e recursos visuais. Outras, espaço menor, mas sempre com recursos. Visualmente, é bastante atrativa.

Eu gostei bastante, não apenas da parte gráfica, mas também do conteúdo editorial, ainda que eu tenha outros jogos que me marcaram mais do que alguns listados na revista.

Abaixo, algumas das páginas da revista Placar deste mês

Revistas: capas e páginas.

Neste dia 25 de dezembro, as capas e páginas de aberturas de matérias das revistas Veja, Veja SP, Carta Capital e IstoÉ.

                                            

Veja apresenta um retrospectiva de 2020, toda ela em cima da Covid-19, mostrando como vivemos nesse ano tão atípico. As páginas receberam uma vinheta bastante simples, mas marcante: a máscara preta, como um luto, como o ano negro da história recente do mundo.

Na capa, a ideia da pessoa empurrando o zero para o abismo reflete o desejo de que 2020 acabe logo e venha 2021, ainda que eu ache que não é a mudança de um número (no caso o 1 pelo 0 na data), que vai fazer alguma diferença na vida das pessoas, de uma hora para outra.

 

Veja SP veio com o balanço solidário, em que mostra ações generosas de pessoas em empresas que, dos próprios bolsos, se dispuseram a  ajudar quem necessita nesse ano de pandemia. 

Carta Capital também traz a sua retrospectiva 2020, intitulada O Ano em que Perdemos Contato.

A capa nos remete aos cartazes de filmes de ficção científica / suspense, em uma composição bastante interessante.

IstoÉ foi além. 

Em uma mesma edição apresenta a perspectiva 2021 e a retrospectiva 2020.

                                            

A capa preta reflete bem o que foi 2020, o ano do luto, mas com uma pontinha de esperança (no caso, a parte inferior da página)  de que em 2021 tudo mude. Uma baita sacada.