quarta-feira, 9 de março de 2011
10 anos da morte de Mário Covas
Desde que me lembro por ser eleitor (tirei meu título aos 16 anos), sempre que ele era candidato, meu voto era dele. Não importava o cargo: Presidente, Governador, Senador. Era o homem público em quem eu depositava minha confiança, minha esperança de um País melhor, mais justo, mais digno.
Não sei se ele era assim, mas aos meus olhos, era um político perto da perfeição. Me passava uma imagem de honesto, de bom carater, de sincero. Posso estar enganado. Talvez, ele não fosse nada disso. Pelo contrário. Talvez, fosse ele um corrupto, um safado, um desonesto que enriqueceu às custas de seus eleitores. Acho que não.
Sei que ele não era perfeito. Ninguém é. Mas sempre que eu pensava em política, me vinha à mente sua fisionomia e seu nome. Me orgulho de dizer que em todas as eleições em que ele concorreu (e eu pude votar), votei nele. Sem dúvida. Sem trauma. Sem incerteza.
Dez anos após a morte dele, seu legado está vivo. O legado de quem lutou contra a ditadura, buscou a democracia e serve de exemplo para os novos políticos.
Vale a pena ler a reportagem, como sempre bem escrita, de Rafael Motta. Vale a pena conhecer um pouco mais sobre Mario Covas.
Com relação a diagramação da página, esse foi o segundo modelo. E que eu insisti para que assim fosse.
A história foi mais ou menos assim. Na quinta-feira, o repórter/editor Rafael Motta me pediu para pré-digramar a página. Olhando as imagens que tinhamos disponíveis, encontrei essa, do Covas com o neto, Bruno, ainda garoto (hoje, secretário de Estado e deputado mais votado de São Paulo). Usei a foto escancarada, grande como um pôster. Apliquei um fundo branco na parte inferior e, em cima desse fundo, coloquei o restante do material (retranca e mais imagens)
Criei a página.
Entretanto, o editor tinha outra ideia. A foto do abre era uma imagem de Mario Covas de terno, todo produzido, olhando para a frente. Quando a diagramei, de cara não gostei. Ficou parecendo campanha eleitoral, jornalzinho de época de eleição.
Então, depois dos textos prontos e revisados, das escolhas das fotos e da aplicação da legenda, peguei todo o material e apliquei no layout que eu julgava mais bonito, mais adequado.
O editor, Rafael, também concordou comigo e aceitou a diagramação. Eu gostei bastante do resultado da página, que foi, inclusive, motivo de elogio por parte do Editor-Chefe.
Valeu a pena.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário