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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

100 anos da Folha




Em 19 de fevereiro de 1921 começava a circular pela cidade de São Paulo o embrião do que é hoje a Folha de S. Paulo, a Folha da Noite. 
A Folha de S. Paulo é na verdade um junção de três Folhas: a Folha da Manhã, Folha da Tarde e Folha da Noite, todas do mesmo grupo. Nos anos 60, as Folhas ficaram sob um mesmo título, surgindo a Folha de S. Paulo, um dos principais jornais do Brasil, (segundo o IVC foi o com maior circulação em 2020) é também um grande vanguardista na área gráfica, com inovações na diagramação das páginas e pioneirismo nos refinados layouts.

Abaixo a primeira capa da Folha da Noite, onde tido começou. E também capas da Folha da Manhã e da Folha da Tarde.






Com a implantação de projetos gráficos ousados e sempre um passo à frente de seu tempo, é celeiro de grandes nomes do design editorial, servindo de escola e parâmetro para designers e diagramadores de jornais do Brasil todo.

Eu mesmo, desde que entrei na área, tenho sempre a curiosidade de saber como a Folha vai 'layoutar' um determinado assunto, como será sua capa, com será o design das páginas.

A Folha, assim como o Estadão, foi e é uma grande referência quando se fala em diagramação e projetos gráficos visuais. 

Algumas capas da história da Folha de S. Paulo.















Uma curiosidade. As três estrelinhas impressas em sua primeira página representam, cada uma, as três Folhas: Da Noite, da Manhã e da Tarde.










segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

O corpo derrotou o Fenômeno

 "Perdi para meu corpo".

Com essa frase, Ronaldo, o Fenômeno, estampava as capas dos jornais brasileiros de uma terça-feira, 15 de fevereiro de 2011.

O jogador, um dos maiores da história, não aguentou as dores físicas, resultado de contusões e cirurgias, e após a eliminação precoce de sua equipe, o Corinthians, pelo colombiano Tolima na Libertadores daquele ano, decidiu parar.

Os jornais de todos os cantos estamparam em suas capas a aposentadoria do Fenômeno. Um recurso constante nessas primeiras páginas foi a utilização da foto carão ou dos olhos lacrimejados do jogador, causando impacto aos leitores. Poucos buscaram outro caminho, como ilustrações, para sair do comum.































A Folha de S. Paulo publicou um caderno especial  com cara de Folha: com capa dupla (abrangendo a primeira e última), arte, infografia, números e visual gráfico diferenciado. Um belo trabalho.








No Estadão, cinco páginas destinadas ao Fenômeno, assim como O Globo, que também detalhou em infográfico, as contusões da carreira do jogador, além de uma bela página dupla e comentários de Fernando Calazans e Renato Maurício Prado.
















O Expresso Popular também mostrou, em arte de Alex Ponciano, os problemas que Ronaldo Fenômeno teve durante a vida como jogador profissional.



E no mesmo dia, Ronaldo Fenômeno foi homenageado também em anúncios nos jornais.